Com quantos Paus se faz um destino?
Sinto como se ele, o destino, estivesse à espreita.
Logo ali na esquina, mais uma cigana, mais uma carta a ser revelada.
Apenas um Valete? Ou meu Rei?
Serei eu apenas uma Dama...que luta contra as Espadas do inevitável?
Da calmaria surge a ventania....
Venta e venta...
E uma carta sobrevoa como uma borboleta de Copas.
Sorte ou Revés?
De que lado ela está?
É como se estivesse muito perto de tudo que ainda vai acontecer...
Uma sensação de alvorecer...um pressentir...
Como o jogador que aguarda o coringa e sabe que irá vencer.
Mas até quando durará o jogo?
E quanto tudo isto custará? Quanto Ouro valerá?
Quais jogadas ainda faltam aprender?
Está tudo na superfície. As cartas foram dadas.
Cada carta errada é um incentivo para encontrar a melhor de todas.
Tudo para um dia chegar a ser Ás.
O fim que volta ao início...
Todo bom jogo sempre tem que recomeçar...