Foto: Christian Gaul


Me deparei com o texto da cantora Tiê falando de sua relação com o Lúpus e o Vitiligo (link abaixo) e, como tem sido um tema recorrente esses dias, resolvi retomar o Blog depois de bastante tempo falando sobre um dos meus temas preferidos: a linguagem do corpo e das doenças.

"O vitiligo foi a primeira manifestação de uma doença autoimune. Com o tempo, comecei a entendê-lo; queria ouvir o que meu corpo estava tentando falar. Comecei a chamar as manchas de ‘nemteligo’ e interrompi os tratamentos. Respirei. Passei a usar apenas o protetor solar – faço até hoje. Mas o vitiligo era só um dos alertas que meu corpo me enviaria.
(...)
Doenças autoimunes são intimamente ligadas à não aceitação de nós mesmos. Aos poucos, fui examinando passagens difíceis da minha vida, que haviam me tornado uma pessoa exigente, desconfiada, dura: uma situação de assédio ainda criança é uma delas."  

Leia o relato completo aqui.

Quem é da área já conhece uma série de livros que falam do tema como Você pode curar o seu Corpo, da Louise L Hay (que pra mim é livro de consulta sempre) e A Doença como Caminho, de Thonwald Dethlefsen , Rüdiger Dahlke, excelente também. O meu aprendizado ao longo dos anos fala que os compêndios ajudam e dão importantes indicações mas o que faz a diferença é o autoconhecimento. É preciso se conhecer, entender-se, mexer nas feridas e aceitar a catarse certas vezes para resolver ou pelo menos aceitar e melhorar certas doenças, como fez a Tiê.

Me entristece ver que a medicina ocidental ainda pouco reconhece a influência dos pensamentos e emoções como causa de doenças. Acaba que a pessoa é sempre uma estatística, é obra do acaso. Uma entre 200 pessoas desenvolvem tal doença. A pessoa desenvolveu porque o seu DNA quis assim, estava programado. Poderia até estar, mas o que a ciência ainda não comprovou e quem mexe com energia sabe é: já podemos reprogramá-lo. Entendedores entenderão.

Quando uma doença grita em nosso corpo, nos paralisa, nos afeta e muda nossos hábitos, nossa vida, é porque precisamos dar atenção a algo que está sendo sufocado dentro de nós. Possivelmente, existe alguma ferida mal curada (ou nem mexida) em nossa alma que precisa ser vista com amor.

Como descobrir a causa de uma doença?

- O lugar e a forma que a doença aparece sempre traz algum simbolismo, uma pista.
- Sempre é importante analisar o sentimento mais latente ou um acontecimento importante antes da doença aparecer (ou previsto para o futuro próximo). Pode ter sido algo momentâneo ou algo de anos se acumulando.
- Algumas doenças trazem consequências que em si já trazem um simbolismo forte. Imagina pra Tiê o que simbolizou ter Vitiligo no rosto quando trabalhava como modelo?
- Pra mim, as doenças vêm sempre como uma falta de expressão de algo, de algum sentimento que precisa sair, ser dito, ser concretizado. Práticas terapêuticas que ajudem a se expressar, falar, liberar de alguma forma o que sente podem ajudar muito. (Repare que a Tiê disse que compor foi sua forma de amenizar suas doenças - a arte certamente é uma das melhores formas de CURA que existe). Escreva, pinte, desenhe, rabisque, dance, cante, o importante é deixar a dor emocional sair.
- Encontros regulares com algum terapeuta podem lhe ajudar a se conhecer e a descobrir o que está por trás de sua doença. E quando falo doença, não estou falando só de grandes doenças, como Vitiligo, Lúpus e Câncer, mas sim de qualquer doença.
- Pode ser que minha doença seja de causa energética ou espiritual? Pode! E aí o buraco fica mais embaixo. Você precisará da ajuda de entendedores.. rs De qualquer forma a mudança no pensamento é tudo e também pode mudar os aspectos energéticos e espirituais.

Segundo o Livro Curando Seu Corpo, de Louise L Hay, seguem alguns padrões de pensamentos possíveis causadores de doenças:



Espero ter ajudado. Entre em contato para uma consulta com os Florais de Bach e ajude a equalizar suas emoções e padrões de pensamento. Em breve, mais artigos sobre o tema. Até mais!

belamedeirosterapeuta@gmail.com