Quantas vezes você já olhou para trás e achou que podia ter feito algo diferente? Quantas vezes já se perguntou se alguma atitude sua poderia ter mudado a atitude do outro? Quantas vezes você quis voltar no tempo e mudar alguma decisão? Esses pensamentos são recorrentes para muitas pessoas, eu e você em algum determinado momento já tivemos esta sensação. É o famoso arrependimento ou se trata daquele constante questionamento sobre os fatos e as possibilidades...e se eu tivesse dito que sim? E se eu tivesse aceitado aquela proposta? E se eu tivesse escolhido um outro caminho?

Essas dúvidas e questionamentos ocorrem quando temos nossa auto-estima abalada ou quando perdemos a fé no que está reservado para nós. Quando estamos fracos, começamos a colocar tudo sob a perspectiva do 'talvez'. Quando estamos sem fé, deixamo-nos abalar pelas circunstâncias e esquecemos que temos um plano maior para nossas existências e aí, então, ficamos sem rumo.

Principalmente quando se trata de relações afetivas, amorosas, muitas vezes nos questionamos quais de nossas atitudes teriam influenciado as ações do outro ou se talvez poderiam ter evitado alguma decepção, sido melhores. E aqui eu trago uma conclusão que tirei de muitas histórias minhas e alheias, muito simples e libertadora: não se responsabilize pelas escolhas alheias, embora elas muitas vezes interfiram em seus sentimentos. Responsabilize-se apenas pelas SUAS escolhas.

Não vale apenas se martirizar pela opção do outro. Cada escolha envolve uma renúncia. Então, deixe que cada um carregue os seus fardos ou os louros da vitória adequados à escolha que fez. Siga seu caminho, com a certeza de que fez o que achou certo fazer. Invista, acredite, diga sempre o que quer dizer, vá até as últimas conseqüências se você acredita que esse é o caminho certo. Assim, você não se arrepende do que nem fez.

Mas, não só com relação aos amores íntimos isso acontece, às vezes até mesmo com relação aos nossos amigos, tendemos a acreditar que existe algo mais certo a ser dito ou feito para mudar a realidade do outro. Muitas vezes isso acontece também na relação entre terapeuta e paciente. Quantos não se perguntam: será que se eu tivesse utilizado um tratamento melhor ele teria melhorado mais rápido?

Essa culpa pelos atos do outro muitas vezes corrói o coração, trazendo amargura. E, amigos, não vale mesmo a pena sofrer por isso. Mesmo que você ache que não deu o seu melhor...Já foi! Passou! E você fez o que podia no momento. Muitas vezes, as coisas são o que são. Isso quer dizer que mesmo se você tivesse feito algo diferente, elas continuariam as mesmas. Podemos sim, claro, influenciar o outro. Mas não podemos escolher os seus caminhos, nem querer que ele ande com nossas pernas. Cada um tem seus aprendizados e seu tempo de aprender. Fazer o quê? Melhor se conformar com isso. Confie no seu taco!

Aqui trago algumas essências relacionadas a esse tema e como elas podem ajudar a superar esses sentimentos:

Cerato (foto) – Vamos começar pelo grupo dos inseguros. As pessoas Cerato estão sempre perguntando a opinião dos outros. Desconfiam das suas próprias decisões e de sua intuição. A essência ajuda a estreitar as relações com o Eu Superior trazendo mais certeza quando precisamos fazer escolhas.


Gentian
– Também do grupo da Insegurança. Esta flor traz de volta a esperança e a fé. Para que possamos acreditar que todas as portas estão abertas. Ela ajuda a retomar o ânimo após decepções.

Pine – Essência fundamental para que carrega qualquer tipo de culpa, ela ensina que todos nós temos uma nova chance, sempre. Todos somos filhos do mesmo pai, somos bons em essência. Serve também para aquelas pessoas que se cobram demais.


Larch
– Uma essência que fortalece nossa auto-confiança. Esta flor nos diz que: Sim! Nós podemos! Ajuda-nos a confiar nas nossas capacidades e perder a desconfiança das nossas escolhas.


Red Chestnut
– Essa é para quem se preocupa demais com o outro, até mais do que consigo mesmo. Para aqueles que acham que pode acontecer algo de ruim aos entes queridos. É preciso acreditar que o outro é responsável por si.


Rock Water
– Essência do Grupo dos Poderosos, ela nos ensina a sermos menos perfeccionistas. Boa para aquelas pessoas que montam sistemas para suas atitudes e depois se vêem vítimas de seus próprios padrões. Para quem não consegue entender que errar é humano.


Centaury
– Para os que se submetem à vontade do outro. Especialmente boa para quem não sabe dizer não. Tem sempre que agradar o outro, acabam ficando submetidas à vontade alheia. Essas pessoas podem mudar suas escolhas considerando apenas o que é melhor ou não irá desagradar o outro.

Chestnut Bud – A essência da compreensão. Assim, aprenderemos com nossos erros e vamos sair de ciclos viciosos. Responde a questões como: por que isso sempre acontece comigo? Por que as coisas dão sempre errado?

Espero ter ajudado. Se tiver alguma dúvida, por favor escreva para floraisdobem@gmail.com